sexta-feira, 13 de maio de 2011

Colápso impede avanço tecnológico

        
       Estamos já há mais de uma década ouvindo os brados que vêem da sociedade produtiva, e ontem a mídia dava conta que estamos com uma defasagem ainda maior nas indústrias de equipamentos estamos importando muita tecnologia e vendemos insumos e matéria prima não temos muito que oferecer no campo de tecnologia a entrada de capital estrangeiro é um fato mais sempre sob a ótica dos investidores nosso mercado é promissor, o incrível é que exportamos mentes produtivas e lá eles fazem sucesso. Enquanto isso aproveitadores oferecem “cursos” com títulos chamativos, incautos pagam por eles, mas ao final não tem finalidade útil para atender tal demanda. 
Cadê nosso ministério de Ciências e Tecnologias. Muito discurso acenando para a grande necessidade de investimento na educação voltada para a profissionalização de mão de obra e o que vemos? Só projetos quando muito para 2014 2016 ta difícil de acreditar que um dia isto se torne realidade.
Nossos estudantes desmotivados nem mesmo o ensino regular querem encarar como válido para o futuro, um numero muito pequeno de alunos ainda se interessam e buscam alternativas, ficam como a “nadar contra a maré” presas fáceis do subemprego fadados ao desemprego virando assim uma tremenda “bola de neve” famílias pobres sem preparo para o futuro gerando outros iguais sem nenhum presságio auspicioso que lhes dêem esperança.
As gerações de adolescentes e jovens estão olhando para o futuro e o que vêem...?  
ü  Escolas e professores sem reconhecimento e /ou motivação relegado a segundo terceiro ou a plano nenhum;aliás sempre apontados como culpados pelo não acontecer no aprendizado e formação efetiva dos estudantes;
ü  A maioria da população que depende da eficiência do estado em atender seus direitos sociais largados a própria sorte e aos discursos demagógicos de governantes e políticos profissionais;
ü  Exemplos claros de desmandos (merenda escolar entre outros)
ü  Os “donos  do poder”  continuam insensíveis aos apelos e realidade do povo;
ü  Políticos    velhos “decrépitos”  sem escrúpulos  ufanando-se  de “éticos”  e os que chegam bebendo da mesma água mexida por corrupção desavergonhada;  nos palácios e nas câmeras estão mensaleiros ,ministros que desviaram recursos públicos para suas campanhas , sem moralidade alguma e o povo....    
  Sabem o que ouvi de um grupo de alunos de ensino médio pesquisando sobre a época da ditadura/revolução militar?
“aquela época era melhor... se levava mais a sério as coisas de governo”




Avanço tecnológico pode sofrer colapso por
falta de mão de obra qualificada

Necessidade de qualificação profissional no Brasil é urgente. Entidades afirmam que, até 2013, poderá haver um "gap" de 200 mil profissionais em TIC. Setor, com peso de 8,3% sobre o PIB, saltará em dez anos para a 4a posição de maior do mundo.
Cotidiano Digital - Da Redação
As associações do setor de Tecnologia da Informação (ABES, ASSESPRO, BRASSCOM, FENAINFO, SOFTEX e SUCESU) uniram esforços para formular um conjunto de propostas ao Governo e aos candidatos a postos executivos e legislativos em níveis federais e estaduais. Com base em um estudo realizado, o objetivo das entidades é mostrar o que o setor de TI tem a oferecer à economia nacional e pleitear medidas que favoreçam o crescimento das indústrias de software e serviços de TI e, em consequência, contribuam para o desenvolvimento tecnológico nacional, a maciça geração de empregos no país e a inserção do Brasil no mercado internacional de serviços tecnológicos.
Alguns dados do setor traduzem a importância da iniciativa: a indústria de software e serviços de TI faturou em 2009 US$ 22,4 bilhões; TI é um setor de alto significado para o Brasil, pois emprega, diretamente, mais de 600 mil pessoas e paga salários que são o dobro da média nacional. O setor é parte do complexo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que tem um peso de 8,3% sobre o PIB (Produto Interno Bruto). Como o setor cresce acima do dobro da expansão do PIB, a meta é ampliar o peso de TI sobre o PIB em, pelo menos, 50% nos próximos dez anos, dos atuais 3,5% para 5,3%.
Nesse período, nos próximos dez anos, o mercado brasileiro de TIC saltará da posição de 8º para o 4º maior do mundo e o valor das exportações de serviços de TI deverá subir dos US$ 3 bilhões alcançados em 2009 para US$ 20 bilhões em 2020, resultando na contratação de 300 mil profissionais apenas para prestar esses serviços internacionais. O mercado interno demandará outros 450 mil profissionais. 
Problemas Urgentes - Apesar do cenário positivo, as entidades registram, no entanto, problemas estruturais importantes que precisam ser resolvidos com urgência. O primeiro deles resulta de uma estrutura de tributação defasada que impede o pleno desenvolvimento das companhias e do mercado. Os encargos sobre a folha de pagamento, de 36%, são um enorme fator restritivo ao emprego formal nas empresas de TI, que são altamente intensivas em mão de obra. "O que o setor de software e serviços de TI solicita ao governo não é a concessão de incentivos fiscais insustentáveis ao Tesouro ou que abram um buraco nas contas da Previdência Social, mas a mudança do modelo de encargos, de modo que ocorra a completa formalização do setor de TI. A sugestão é que seja desenvolvido um mecanismo para que os encargos sociais sejam cobrados sobre o faturamento da empresa e não sobre a folha", dizem em documento.
Em segundo lugar, a composição empresarial do setor se mostra relativamente dispersa e inalterada: 94% são micro e pequenas empresas; 5%, médias, e apenas 1%, grandes empresas. "Entre as PMEs, 50% não superam cinco anos de vida. Assim, a cadeia de valor da indústria de TI, apesar de motivada, tem baixa capacidade econômica, dificuldade de expansão e limitado poder de investimento em pesquisa e desenvolvimento" reclamam os líderes das entidades.
Mão de Obra - De acordo com as organizações, o déficit atual de profissionais no Setor é de 71 mil profissionais e poderá ser de 200 mil em 2013. Para vencer o desafio de aumentar em 50% o peso relativo da TI sobre o PIB, o Brasil precisará incorporar cerca de 750 mil novos profissionais ao mercado. Só para atingir exportações de US$ 20 bilhões por ano, serão necessários 300 mil profissionais, considerando que a cada US$ 1 bilhão exportado é preciso criar 20 mil postos de trabalho. Já no mercado interno, serão necessários outros 450 mil profissionais. "Um profissional de TI precisa ter o domínio dos fundamentos de matemática e lógica, mas também é indispensável que ele domine a língua inglesa. Caberá ao poder público dar atenção redobrada à boa formação e qualificação profissional. Além de vetor econômico, TI deve ser vista como vetor educacional", orientam.
Os empregadores concordam. A SkillConsulting, por exemplo, busca continuamente profissionais de TI qualificados. A empresa, que desenvolve Soluções Fiscais para ERP estima crescer 75% só neste ano de 2010. De acordo com Viviam Posterli, sócia-diretora da companhia, "para atender a demanda da nossa empresa, não encontramos profissionais prontos no mercado", afirma. "E quando são especialistas em TI desconhecem temas fiscais. O caminho foi aproveitar a nossa expertise e investir em capacitação de novos talentos, formando dentro de casa´ os nossos profissionais", completa a executiva que observa ainda: "Como no mercado os profissionais de TI estão alocados e são poucos, é grande a disputa entre as empresas e, conseqüentemente, essa situação onera os salários".
O diretor da ReliaSoft, Claudio Spanó, também vê na capacitação a alternativa para a solução de muitos problemas que impactam a economia atualmente. Segundo ele, que é engenheiro especialista em Confiabilidade, os recalls nas indústrias automotivas e de eletroeletrônicos, por exemplo, poderiam ser diminuídos com soluções da Engenharia da Confiabilidade. "Só neste ano, o número de recalls de automóveis cresceu 44% de janeiro a agosto, em comparação com 2009. Setores ligados às indústrias automotiva, petroquímica e mineração oferecem excelentes oportunidades para engenheiros que têm interesse na ascensão profissional como especialista em Confiabilidade, já que 75% da indústria nacional busca nesta técnica, soluções para equacionar problemas de manutenção de seus produtos ou processos. Os salários podem chegar a R$ 10 mil, dependendo da atividade da empresa, sem contar a participação nos lucros e outros benefícios", conclui Spanó.

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