quinta-feira, 2 de dezembro de 2010



2010>>2011
Fim.
Ufa!!!
Chegamos.

             Sentimento unânime ao final de um ano permeado de emoções, algumas gostaríamos  de ter o poder de esquecê-las, outras queríamos perpetuá-las  continuar sentindo a fragor delicioso das conquistas,  “do bem querer”.
              Mesmo os mais céticos ou gélidos com referencia ao futuro não podem conter-se sem contorcer-se num dilatar de entranhas buscando espaços previamente, antevendo esperança recheada de coragem pelo que nos reserva os próximos 365 dias, para com alvíssaras e penhor desenhar 2011 não como alguém que viu esperança apenas nas palavras e no(s) “palácio”(s) e o medo tomando conta das ruas e do povo (acostumando-se a viver sem ela), mais com a galhardia de  quem chama a si a responsabilidade de fazer,...vem vamos embora que esperar não é saber... quem sabe faz a hora não espera acontecer[i]  refazer,somar com outros nesta caminhada de amor,(próprio) que torna belas as coisas[ii], dos que querem ser tão somente afirmador.
2010- some-se a história as conquistas pessoais e coletivas, rasgue-se e jogue ao limbo os desaveres, guardando no recôndito a vida como um nascedouro tudo que pode e gerará vida pela experiência que carrega.
2011- As alegrias, desejos as realizações que ele aponta, seja flecha ligeira (o ano passa rápido) para fazer acontecer.
            Que as alegrias deste somatório de 365 dias possam fincar marcas (como no atletismo) para uma arrancada célere e fulgurante para as vitórias.
Acredite é possível
Tudo é possível ao que crer[iii] 
            O projeto divino para o universo inclui a sua plena satisfação e realização, lute,busque, ela está ali.
            Comece o ano de 2011 como gostaria de terminá-lo, faça deste ano seu ano FELIZ

Parabéns pelo Feliz 2011

São os votos deste Blogueiro



[i] Vandré 1965
[ii] Nietzsche- Genova-1882
[iii] Bíblia- Evangelho S.Marcos 9:23

domingo, 21 de novembro de 2010

Estou reeditando esta postagem para um  novo questionamento

1ª publicação quando da tramitação no senado da proposta

A BUSCA DA FELICIDADE

FELICIDADE

CAROL PIRES - Agência Estado


A busca da felicidade deve ser um direito expresso na Constituição Federal, de acordo com proposta defendida pela senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Para torná-la realidade, Buarque está disposto a apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) neste sentido. O novo artigo, se aprovado, seria somado às demais garantias constitucionais, como educação, dignidade, saúde e respeito. Sentado à mesa com o publicitário Mauro Motoryn e o presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais, Luciano Borges dos Santos, Cristovam Buarque se adianta ao início do assunto e arremata, antes que qualquer pergunta lhe seja dirigida: "Veja: não é direito à felicidade, é direito à busca da felicidade".

A inclusão desse artigo na Constituição, na avaliação do senador, não tem efeito prático no sentido de que o governo estaria obrigado a criar projetos com o único objetivo de garantir a felicidade dos cidadãos. O objetivo seria subjetivo, ao carimbar no imaginário da sociedade a importância da dignidade humana. "Você personaliza os direitos", explicou o senador. "Um projeto em discussão no Senado sobre educação de professores não tem como fim a educação em si, mas a felicidade das crianças", completou. "Não aumenta o direito do cidadão, aumenta a força dos direitos que ele já tem".

Luciano Borges dos Santos acrescentou que, com a aprovação do projeto, as políticas públicas deverão ter mais foco no resgate da cidadania. Cristovam Buarque dá um exemplo do que seria evitado caso o projeto fosse aprovado: "O presidente Lula cometeu um grande erro quando mudou o nome do Bolsa-Escola para Bolsa-Família, porque, antes, a mãe pensava que recebia aquele dinheiro para o filho ir à escola, e ficava orgulhosa. Agora, pensa: eu recebi este dinheiro porque minha família é pobre".

Tramitação

O projeto sequer está escrito ainda, mas começou a ganhar contornos hoje, quando foi debatido em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, com a participação de entidades de apoiam a proposta, como o Movimento Mais Feliz, além de personalidades do meio artístico, como o ator Cássio Reis. Com o projeto em mãos, Buarque ainda precisará da assinatura de 27 senadores para poder apresentar a PEC da Felicidade para a Mesa Diretora do Senado, que irá determinar quais comissões temáticas deverão debatê-la. Pelo regimento, para incluir uma emenda à Constituição, o texto precisa ser aprovado em duas rodadas de votação na Câmara dos Deputados e duas no Senado antes de ser levado à promulgação.

O publicitário Mauro Motoryn, que teve a ideia da proposta e a levou a Cristovam Buarque, propõe que, além de coletar a assinatura dos senadores, a proposta também corra nas ruas. O propósito é ganhar o apoio da sociedade, a exemplo do projeto Ficha Limpa, de autoria popular que foi aprovado pelo Congresso na semana passada. "Em ano eleitoral, as pessoas devem perceber que o voto delas pode ser um meio de atingir a felicidade. O lema deve ser: vote pela felicidade", afirma Motoryn.

Acompanhe as idéias e discussões
Será um despropósito?
Ou estão mesmo procurando sentido para o Estado?
Será que eles tem em vista os artigos 24, 25 e 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos ?
Dê sua opinião.

domingo, 31 de outubro de 2010

E agora Brasil ?


E agora Brasil?



Depois de muita discussão, disputa entre mídias, mistura entre religião e estado, o Brasil elegeu Dilma Roussef Presidente. Cria-se a expectativa do que virá!  Se com Lula tivemos uma vasta “desvalorização” de vários setores e Instituições; como STE/STF/TCU entre outros, esperamos que haja bom senso, valorização da ética e o estado posicione-se não com enganação de promessas; que haja reformas políticas, previdenciárias, tributárias e sobre tudo atendimento ao grande anseio do brasileiro pelo crescimento sustentável. Sabemos não serem necessariamente programas tipo Copa do Mundo/Olimpíada nem mesmo PACs entre outros, que darão respostas alvissareiras, mais os pontos básicos da vida humana e brasileira como previsto em constituição e até previamente destacada na Declaração dos Direitos Humanos, sejam atendidos sem estimulo a mendicância muito menos tolerância a corrupção, somos um povo rico, inteligente e trabalhador não temos “salvadores da pátria” que se colocam como donos, deveríamos ter servidores, já ultrapassamos a fase dos senhores feudais e de engenhos, a nossa economia e nossas riquezas são resultados do esforço da nossa gente e da generosidade deste torrão brasileiro que não apenas em si plantando tudo dá, mais neste solo tudo tem.
Governantes acordem e façam a sua parte e teremos um país ainda melhor.
Um celeiro para o Mundo;
Ultimo recanto de paz;          
Um pais varonil, com visão “policromática” e libertária;
Um povo altruísta e proativo

Parabéns Presidente!!
Não a politicagem que temos presenciado ao longo da República
República Sim !
Democracia Sim!
Que não aconteçam mais catástrofes cariocas, alagoanas, Catarinenses, Gaucha, Paulistas e pernambucanas pela falta de distribuição e cuidados governamentais.
Que o Brasil em sua federação seja visto e tratado como iguais.  

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Materia do Prof Dr Ives Gandra Martins

      

Ives Gandra da Silva Martins
Por Ives Gandra da Silva Martins (*)

A proposta da criação do Conselho Federal de Jornalismo levanta, pela primeira vez, em âmbito nacional, a discussão sobre a existência, no governo Lula, de um projeto para reduzir o Estado Democrático de Direito, no Brasil, a sua mínima expressão.

Tenho para mim que existe um risco concreto de estar sendo envidada uma tentativa de impor um controle sobre a sociedade, se possível com a implementação de um ``direito autoritário``, desrespeitando até mesmo cláusulas pétreas da Constituição.
De início, quero deixar claro não considerar que o governo federal esteja agindo de má-fé, ao pretenderem seus integrantes impor uma república de cunho socialista, visto que nunca esconderam suas preferências, quando na oposição, pelos caminhos de Fidel Castro, de Chávez e da ditadura socialista chinesa. Prova inequívoca é o tratamento absolutamente preferencial que dão ao ditador cubano.

O que estão pretendendo impor é apenas o que sempre pregaram - embora não tenham sido eleitos para implementar programa com esse perfil. Tenho-os, entretanto, por gente de bem, que acredita num projeto equivocado de governo e de Estado - ou seja, num modelo a ser desenvolvido sob seu rigoroso controle, se possível sem oposição, que deve ser conquistada ou eliminada.
Como primeiro passo, sinalizaram que adotaram a economia de mercado, com o objetivo de não assustar investidores nacionais e internacionais, e desarmaram resistências, escolhendo uma competente equipe econômica, que desempenha papel distante dos moldes petistas, mas relevante para manter a economia em marcha e assegurar investimentos externos. É a melhor parte do governo.

A partir daí, todos os seus atos foram e são de controle crescente da sociedade. Passo a enumerar os sinais que justificam os meus receios:

1) MST - Trata-se de um movimento que pisoteia o direito, desobedecendo ordens judiciais, invadindo propriedades produtivas - muitas vezes, destruindo-as - e prédios públicos. Embora seu principal líder dê-se o direito de chamar o ministro Pallocci de ``panaca``, recebe passagens grátis do governo para pregar a desordem e a subversão. O ministro da Reforma Agrária, que o incentiva, diz, todavia, que o fantástico número de invasões - o maior que já se verificou, na história do país - é normal. Esse senhor, que saiu do MST, apóia abertamente as constantes violações da lei e da Constituição. A idéia básica é transferir toda a terra produtiva para as massas do MST.
2) Judiciário - A reforma objetiva calar um poder incômodo, que, muitas vezes, no exercício da sua função, impõe limites ao Executivo. Por isto o governo defende o controle externo desse poder, quando não admite a imposição de controle semelhante para outras carreiras do Estado, como, por exemplo, a Receita Federal e a Polícia Federal.

3) Jornalismo - O Conselho Federal do Jornalismo não objetiva outra coisa que calar os jornalistas, visto que hoje já há mecanismos legais (ações penais e por danos morais) para responsabilizar os que comentem abusos no exercício da profissão.

4) Controle da produção artística - Como na Rússia e na Alemanha nazista, pretende o governo controlar a produção artística, cinematográfica e audiovisual.

5) Agências reguladoras - Pretende-se suprimir a autonomia que a legislação lhes outorgou, para atuarem com base em critérios técnicos, e submetê-las mais ao controle do chefe do Executivo e menos dos ministérios, como se pode constatar dos anteprojetos que a imprensa já trouxe à baila..

6) Energia elétrica - O projeto é nitidamente re-estatizante.

7) Reforma Trabalhista - Pretende-se retirar o poder normativo da Justiça do Trabalho, reduzindo a força de um poder neutro.

8) Sistema ``S`` - Estuda-se, nos bastidores, retirar dos segmentos empresariais as contribuições para o Sistema ``S``, que permitem que Senai, Sesc etc. funcionem admiravelmente na preparação de mão-de-obra qualificada e recuperação de jovens sem estudo, com o que se retirará parte da força da livre iniciativa, representada pelas CNA, CNC, CNI e outras, de reagir a regimes autoritários. A classe empresarial ficará enfraquecida, se isto ocorrer.

9) Universidade - O fracasso da universidade federal está levando ao projeto denominado ``Universidade para todos``. Por ele, revoga-se, mediante lei ordinária, a imunidade tributária outorgada pela Constituição, retirando-se das escolas privadas - que fazem o que o governo deveria fazer, com os nossos tributos, e não faz - 20% de suas vagas. Como essas escolas já têm quase 30% de inadimplência, o projeto é forma de inviabilizá-las ou transferi-las para o governo.

10) Sigilo bancário - Embora haja cláusula imodificável, na Constituição, assegurando que o sigilo bancário só pode ser quebrado mediante autorização judicial, há projeto para permitir à Polícia Federal a sua quebra. Se ato desse teor for editado, terá, o governo, até as próximas eleições, acesso aos dados financeiros da vida de todos os cidadãos brasileiros, o que lhe permitirá um poder de fogo e de pressão jamais visto, nem mesmo durante o período de exceção militar.
Poderia enumerar outros pontos.

Não ponho em dúvida, volto a dizer, a honestidade dos integrantes do governo, até porque conheço quase todos, sou amigo de alguns, e estou convencido de que acreditam que essa é a melhor solução para o Brasil. Como eu não acredito que seja - pois entendo que nada substitui a democracia e que qualquer autoritarismo é um largo passo para a ditadura - e como não foi esse o programa de governo que os levou ao poder, escrevo este artigo na esperança de levar pelo menos os meus poucos leitores a meditarem em se é este o modelo político que desejam para o nosso país.


(*) - Ives Gandra da Silva Martins - Jurista, renomado professor de Direito


Fonte:
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=11116&cat=Ensaios&vinda=S

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A violência pode dar lugar à paz



A violência pode dar lugar à paz 
LUIS CARLOS DE MENEZES (pensenisso@abril.com.br)



Físico e educador da Universidade de São Paulo.
 
  Agressões e depredações ocorrem quando impera a desesperança, que só é vencida se a instituição de ensino cumpre sua função social


                      Neste temposdifíceis, somos desa­fiados a compreender por que se repetem episódios de agressão nas escolas e contra elas. Nós, educadores, devemos rejeitar diagnósticos simplistas e superar propostas de mera repressão, pois sabe­mos que a escola não é uma ilha aparta­da do contexto social e tudo o que nela ocorre tem também caráter educacional. Nesse sentido, ora vemos seus problemas serem resolvidos em ambientes de diálo­go, ora percebemos que impera o descon­trole de conflitos. Distinguir essas duas situações pode evitar que um espaço de trabalho se degenere e venha a se tomar agressivo e violento.
Podemos comparar a paz necessária ao ensino com a vitalidade indispensá­vel à vida humana. Saúde não é a estática ausência de doenças, mas uma condição dinâmica de funções vitais que se rea­lizam e se recompõem. Isso fica claro quando, por exemplo, um ferimento se cicatriza ou nosso corpo supera res­friados e intoxicações sem deixar que se agravem. Do mesmo modo, paz não é ausência de tensões, mas a capacidade de evitá-las e resolvê-las. Uma escola gera a harmonia se decide enfrentar seus dile­mas e conflitos para fazer o que dela se espera: formar as crianças e os jovens que recebe, promovendo conhecimentos, ha­bilidades e valores.
Essa analogia vale também pela sua negativa, pois, da mesma forma que longas frustrações comprometem a saú­de pessoal, a tranquilidade é ameaçada numa situação em que não se aprende, já que se sentem 'privados tanto alunos como pais e professores. Ao ver a depredação de estabelecimentos de ensino nos noticiários da TV e incidentes ocorridos dentro de seus muros relatados nas co­lunas policiais dos jornais, é inevitável a comparação com rebeliões e crimes em presídios. Ambos os fatos têm em comum o descrédito de instituições que, em princípio, deveriam preparar ou re­cuperar as pessoas para o convívio em sociedade. Nos dois casos, a falta de res­peito por um bem público ou pela vida decorre da desesperança.
É falsa a generalização de que se pos­sa creditar tudo isso à pobreza, pois sei de unidades da rede pública em áreas de risco que fazem um ótimo trabalho ao lado de outras que se omitem atrás de desculpas. As primeiras aprenderam a lidar com casos de gravidez na adoles­cência, com abuso de drogas e com di­ficuldades na aprendizagem por maus tratos domésticos, e isso sem abrir mão de que as aulas sejam de fato dadas e que nelas os estudantes se envolvam e se desenvolvam, habituando-se a convi­ver com regras claras e compreendidas por todos. Essas instituições reconhecem como suas as dificuldades educacionais ou sociais enfrentadas no dia-a-dia - nas mesmas condições adversas em que ou-
otras sucumbiriam - e provavelmente por isso não são cenários de violência entre as pessoas ou contra suas instalações.
Seus educadores não se consideram heróis ou mártires, e se algo os distingue é seu sentido de pertencimento à escola e vice-versa. Professores, coordenação e direção constituem uma efetiva equipe e alguns integrantes mais experientes ou há mais tempo na unidade respondem  memória e pelo compromisso ins­titucional, ou seja, seu corpo docente é realmente um corpo, e isso nos traz de volta à comparação entre paz e saúde. Quando a escola tem esse saudável compromisso com sua função social, pode receber tensões do entorno e se deparar com os mesmos problemas que outras, mas os ataca para que não se tornem crônicos e não permite que essa atmosfera negativa contamine o • convívio e as relações de aprendizagem. Não se trata de maquiar desigualdades­ que precisam ser enfrentadas na escola e fora dela - ou glorificar a pobreza, mas reconhecer o bom combate da Educação travado nas circunstâncias em que ele é mais difícil. A isso se chama paz


“Uma escola gera a harmonia se decide enfrentar seus dilemas e conflitos para fazer que dela se espera: formar os alunos que recebe.”
 
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