terça-feira, 15 de junho de 2010

Recado das RUAS ao Novo Presidente

Educação é sempre tema de palanques em tempos de eleições, e só, depois voltamos a estaca ZERO e nada acontece de fato que coloque a educação em prioridade.  A população não aguenta mais e sente na pele, na vida dos filhos e de cada um a necessidade de uma melhor EDUCAÇÂO para galgar seus sonhos e objetivos cada vez mais dificil.
Um Estado que não usa a política como ponte para os sonhos e realizações do seu povo, pelo contrário tira deste, com aviltantes taxas e impostos seus regalos, não merece  a soberania e autoridade que o povo lhe dá. 
  
Qualidade da educação básica depende do Estado, aponta Ibope

Pesquisa mostra que eleitores consideram governos responsáveis pelo ensino e colocam área entre prioridades para eleições 2010

Priscilla Borges, iG Brasília
09/06/2010 22:00

Para a maioria dos eleitores brasileiros, o poder público é o grande responsável pela qualidade da educação brasileira. É o que revela pesquisa realizada entre 13 e 18 de maio pelo Ibope Inteligência, Campanha Todos pela Educação e Fundação SM com 2 mil eleitores com mais de 16 anos em todo o País.

Os resultados mostram que, para apenas 10% dos eleitores, os professores - muitas vezes apontados como responsáveis pelo fracasso ou sucesso do ensino - são os mais determinantes para a qualidade da educação. Em 2006, quando a mesma pesquisa foi feita, 27% dos entrevistados consideravam os docentes tão responsáveis pelo sucesso do ensino quanto o governo federal (também com 27% das afirmações). Os professores só perdiam para o Ministério da Educação, avaliado por 29% da amostra como o principal ator nesse processo.
De acordo com os pesquisadores, a população deixa claro que o papel de assegurar educação básica de qualidade aos brasileiros é do Estado. “É um dado que chama a atenção porque mostra um amadurecimento da sociedade ao reconhecer que existem responsáveis pela qualidade da educação e eles são os gestores que a gente elege”, ressalta a diretora-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz.
Cada eleitor podia citar os três órgãos que consideravam mais determinantes para a educação brasileira. A maioria dos entrevistados (55%) afirmou que o governo federal é o órgão que mais pode contribuir. O Ministério da Educação foi citado por 39% dos entrevistados.
A importância das outras instâncias de governo para garantir bom ensino público às crianças também aumentou. Em 2006, 23% dos eleitores citaram as prefeituras como grandes responsáveis por isso. Agora, o índice sube para 42%. Os governos estaduais, que foram citados em 2006 por apenas 16% dos entrevistados, foram indicados por 33% da amostra. As secretarias municipais e estaduais aparecem em 25% e 18% das respostas, respectivamente.

Prioridades:  Áreas problemáticas do País
Pesquisa estimulada com escolha de três opções
A educação básica também subiu em posto não satisfatório, mas considerado importante pelos especialistas: o dos problemas do País. A etapa educacional aparece em 27% das respostas à pergunta sobre quais são as áreas mais problemáticas do Brasil (cada um podia escolher até três), colocando o tema( Educação) em terceiro lugar nas preocupações junto com drogas e emprego. Na pesquisa realizada em 2006, a educação aparecia em 7º lugar.

“É uma boa notícia porque as mudanças dependem da consciência de que há algo para ser melhorado. Esse é um movimento importante que a sociedade fez”, ressalta Priscila. Ana Lima, pesquisadora do Ibope responsável pelo estudo, ressalta que, com a estabilidade da economia, as preocupações dos brasileiros estão mudando. “Há 15 anos, as pesquisas apontavam que o desemprego era considerado o pior problema. Agora as prioridades estão mudando”, diz.
Ana ressalta outro aspecto que considera importante na pesquisa: as soluções para os problemas do País. Ela conta que os entrevistados foram perguntados sobre quais áreas deveriam receber atenção especial do próximo presidente da República para saná-los. A educação apareceu 28% das respostas. Um crescimento de 13 pontos percentuais em relação a 2006, quando ela foi apontada por 15% das pessoas.

Áreas que devem ter atenção do próximo presidente

Pesquisa estimulada com escolha de três opções Esse é um recado que os brasileiros estão dando aos candidatos. A educação é uma pauta emergente, que deve estar entre as prioridades deles também. Eles precisam dar mais transparência aos programas de governo, apresentar melhor as propostas à população”, afirma a diretora do Todos pela Educação.
O objetivo da pesquisa era avaliar, principalmente, como a educação é percebida pela população que vai eleger os novos governantes e quais as expectativas dela em relação ao próximo presidente. Os entrevistados também opinaram sobre pontos fortes e fracos do sistema educacional brasileiro.

Professores precisam ser valorizados, mostra pesquisa
Para 41% dos entrevistados pelo Ibope, os próximos governantes precisam melhorar o salários dos professores

Priscilla Borges, iG Brasília
09/06/2010 21:00

• Os professores precisam ser valorizados, segundo pesquisa Ibope Inteligência, Campanha Todos pela Educação e Fundação SM divulgada nesta quarta-feira. O estudo foi realizado entre os dias 13 e 18 de maio com 2.002 eleitores com mais de 16 anos de todas as regiões do País.

Para 41% dos entrevistados, os próximos governantes precisam melhorar o salários dos professores. É a principal medida apontada pelos eleitores para o futuro. Na sequência, eles querem equipar melhor as escolas já existentes (29%), criar escolas profissionalizantes (28%), melhorar a segurança nas instituições (28%), construir mais salas de aula (26%) e melhorar a capacitação dos professores, oferecendo formação melhor (26%).

A importância do magistério para os brasileiros é evidenciada também pela avaliação feita dos pontos fortes e fracos da educação nacional. A qualificação dos docentes aparece em terceiro lugar na lista dos aspectos positivos, com 21% das indicações. Por outro lado, o mesmo item foi citado como ponto fraco por 24% das pessoas, em segundo lugar dos negativos. Cada um podia citar até três aspectos.

O salário dos professores é considerado por 46% dos entrevistados como o ponto mais fraco da educação brasileira, junto com a segurança nas escolas (46%). Esses dois problemas foram apontados como principais em todas as regiões e por eleitores de todas as classes sociais. O número de docentes do País também é citado como negativo por 22% dos participantes.

Os pontos mais fortes apontados pela amostra são a merenda (29%), seguida do número de escolas e vagas (25%) e do material didático (25%).

Governo Lula

A pesquisa Ibope mediu o grau de satisfação dos entrevistados com educação durante o governo Lula. A Educação Básica aparece abaixo da média, com 2.8 de grau de satisfação numa escala de 1 a 5, atrás de áreas como política externa (3.4) , economia (3.1), infraestrutura (3.0), educação superior (2.9) e meio ambiente (2.9).
Entre os entrevistados que têm filhos em escolas públicas (77%), a avaliação segue o mesmo índice. Eles atribuem 3.0 para ensino superior e 2.9 para educação básica. A região Sudeste é a que apresentou as piores médias: 2.6 para ensino superior e 2.5 para educação básica.

Avaliação da educação básica pública no Brasil

percepção em relação à educação pública no País apresentou melhora, quando comparada à avaliação de 2006. O percentual de entrevistados que a consideram ótima passou de 25% para 34%. A parcela dos que a consideram ruim/péssima diminuiu de 28% para 21% e manteve-se praticamente constante o total dos que a consideram regular (de 45% para 44%).

A região Sul é a que melhor avalia a educação básica brasileira, com 50% de ótima, enquanto a região Sudeste é a que pior avalia com 28% para ruim/péssima.

Em relação à qualidade da Educação Básica pública no País, 51% dos entrevistados apontam que esta área está melhorando, porém, em ritmo lento. Na região Norte/Centro Oeste esta parcela é de 70%.

Metas
Um dos objetivos da pesquisa era conhecer o perfil dos eleitores brasileiros e saber quais as expectativas deles em relação à educação básica, ressalta a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz. “Nosso trabalho é influenciar nas decisões políticas e propor soluções para a educação. Para isso, é fundamental conhecermos as expectativas da sociedade”, diz.

A Campanha Todos pela Educação pediu que os entrevistados avaliassem as cinco metas definidas para melhorar a educação do País até 2022: toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos; todo aluno com aprendizado adequado à sua série; todo jovem com o ensino médio concluído até os 19 anos e investimento em educação ampliado e bem gerido.

A pesquisa pediu aos participantes que avaliassem o grau de dificuldade que percebiam no alcance das metas. A maioria considerou que todas as metas são igualmente possíveis de serem atingidas até 2022. Em uma escala de 1 a 5, as médias ficaram entre 3.2 e 3.4. A mais importante para a maioria (34%) é a primeira: toda criança e jovem entre 4 e 17 anos na escola. Na sequência, empatam a alfabetização até 8 anos e a ampliação dos investimentos.

A pesquisa Ibope mediu o grau de satisfação dos entrevistados com educação durante o governo Lula. A educação básica aparece abaixo da média, com 2.8 de grau de satisfação numa escala de 1 a 5, atrás de áreas como política externa (3.4) , economia (3.1), infraestrutura (3.0), educação superior (2.9) e meio ambiente (2.9).
Entre os entrevistados que têm filhos em escolas públicas (77%), a avaliação segue o mesmo índice. Eles atribuem 3.0 para ensino superior e 2.9 para educação básica. A região Sudeste é a que apresentou as piores médias: 2.6 para ensino superior e 2.5 para educação básica.

A região Sul é a que melhor avalia a educação básica brasileira, com 50% de ótima, enquanto a região Sudeste é a que pior avalia com 28% para ruim/péssima.

Em relação à qualidade da Educação Básica pública no País, 51% dos entrevistados apontam que esta área está melhorando, porém, em ritmo lento. Na região Norte/Centro Oeste esta parcela é de 70%.

A margem de erro de todas pesquisas realizadas é de dois pontos percentuais.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A BUSCA DA FELICIDADE

FELICIDADE

CAROL PIRES - Agência Estado


A busca da felicidade deve ser um direito expresso na Constituição Federal, de acordo com proposta defendida pela senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Para torná-la realidade, Buarque está disposto a apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) neste sentido. O novo artigo, se aprovado, seria somado às demais garantias constitucionais, como educação, dignidade, saúde e respeito. Sentado à mesa com o publicitário Mauro Motoryn e o presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais, Luciano Borges dos Santos, Cristovam Buarque se adianta ao início do assunto e arremata, antes que qualquer pergunta lhe seja dirigida: "Veja: não é direito à felicidade, é direito à busca da felicidade".

A inclusão desse artigo na Constituição, na avaliação do senador, não tem efeito prático no sentido de que o governo estaria obrigado a criar projetos com o único objetivo de garantir a felicidade dos cidadãos. O objetivo seria subjetivo, ao carimbar no imaginário da sociedade a importância da dignidade humana. "Você personaliza os direitos", explicou o senador. "Um projeto em discussão no Senado sobre educação de professores não tem como fim a educação em si, mas a felicidade das crianças", completou. "Não aumenta o direito do cidadão, aumenta a força dos direitos que ele já tem".

Luciano Borges dos Santos acrescentou que, com a aprovação do projeto, as políticas públicas deverão ter mais foco no resgate da cidadania. Cristovam Buarque dá um exemplo do que seria evitado caso o projeto fosse aprovado: "O presidente Lula cometeu um grande erro quando mudou o nome do Bolsa-Escola para Bolsa-Família, porque, antes, a mãe pensava que recebia aquele dinheiro para o filho ir à escola, e ficava orgulhosa. Agora, pensa: eu recebi este dinheiro porque minha família é pobre".

Tramitação

O projeto sequer está escrito ainda, mas começou a ganhar contornos hoje, quando foi debatido em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, com a participação de entidades de apoiam a proposta, como o Movimento Mais Feliz, além de personalidades do meio artístico, como o ator Cássio Reis. Com o projeto em mãos, Buarque ainda precisará da assinatura de 27 senadores para poder apresentar a PEC da Felicidade para a Mesa Diretora do Senado, que irá determinar quais comissões temáticas deverão debatê-la. Pelo regimento, para incluir uma emenda à Constituição, o texto precisa ser aprovado em duas rodadas de votação na Câmara dos Deputados e duas no Senado antes de ser levado à promulgação.

O publicitário Mauro Motoryn, que teve a ideia da proposta e a levou a Cristovam Buarque, propõe que, além de coletar a assinatura dos senadores, a proposta também corra nas ruas. O propósito é ganhar o apoio da sociedade, a exemplo do projeto Ficha Limpa, de autoria popular que foi aprovado pelo Congresso na semana passada. "Em ano eleitoral, as pessoas devem perceber que o voto delas pode ser um meio de atingir a felicidade. O lema deve ser: vote pela felicidade", afirma Motoryn.


Será um despropósito?
Ou estão mesmo procurando sentido para o Estado?
Será que eles tem em vista os artigos 24, 25 e 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos ?
Dê sua opinião.
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